PISAR PELA
PRIMEIRA VEZ TERRAS DE MALIANA
1. Maliana
Maliana é
uma cidade de Timor Loro Sae, a 149 km de Díli, que é a capital, com
22.000 habitantes. É a capital
do distrito de Bobonaro. Está localizada a poucos
quilómetros da fronteira da Indonésia. É a sede da
Diocese de Maliana.
Maliana tem
muita agricultura sobretudo arroz, milho, mandioca e banana. Durante o tempo da
ocupação da Indonésia Maliana fornecia arroz para todo o Timor Loro Sae e para o Timor da Indonésia.
Maliana tem sete
cidades: Lahomea, Holsa, Ritabou, Odomau, Raifun, Tapo-Memo and Saburai. Tem grandes ribeiras: Bulobu,
Nunura, Malibaka e Bui Pirar. Os dialetos de Malianba são: Bunak and Kemak. A maior parte da população fala Tetum,
embora o português seja a primeira língua pela constituição timorense.
Maliana teve e
tem um grande colégio com boa fama de educação, tendo entre outros alunos o
atual bispo de Baucau (D. Basílio) e muitos políticos atuais timorenses:
Colégio Infante Sagres.
2. Viagem
Os
representantes da diocese de Maliana levaram-me até Maliana. Calcorreamos estradas
não muito alcatroadas, e com mais do que alguns buracos com um diâmetro
significativo e bastante visível. Assim, saímos às 15.00h e chegamos às 21.00h.
No
domingo, dia 14 serviu para planear com o bispo estes dias que vou estar aqui
em Maliana: jornadas com os padres, religiosos e religiosas (100 participantes),
jornadas com os organismos da diocese (200 participantes), jornadas com os
jovens (200 participantes), jornadas com os alunos das escolas (300
participantes), jornadas com os professores de religião (150 participantes),
jornadas com os catequistas (200 participantes). Estes são representantes ou
delegados dos respetivos grupos.
Seguiu-se
ainda no domingo de manhã um encontro com a responsável da catequese pela
diocese, a irmã canossiana Rosa que, apresar da sua idade, tem um dinamismo e
uma capacidade de coordenação que era capaz de ganhar um concurso nos
computadores.
O
almoço foi em casa das irmãs de clausura Clarissas que vieram de Monte Real.
Enquanto não têm o convento/mosteiro construído, estão numa casita, mas o
almoço foi como se fosse de um restaurantão, Bom almoço. Obrigado.
Lá
lhes ofereci o meu livro cristãos com fé
e escrevi a dedicatória. Atenção. Estamos
no ano da fe (sta).
Lá
fomos começando o trabalho de sol a sol (como os jornaleiros).
E
estamos a continuar até ao dia 26 de abril, já que a 27 de abril começo a minha
peregrinação aérea para Lisboa…
Adérito
Gomes Barbosa, scj
Maliana,
21 de abril de 2013
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