segunda-feira, 11 de junho de 2012

UMA MANHÃ EM ROMA 

Depois do pequeno almoço, hoje, 10 de junho, domingo, arranquei para a Praça Pio XI aqui em Roma para apanhar o autocarro para o Vaticano. Esperei, esperei na paragem, mas nada. Perguntei a um velhote, se havia greve. Respondeu-me que Roma é assim há 2000 anos. Não percebi se era uma frase lançada para o ar, ou se se referia à religião. Continuei à espera. Chega uma senhora aí dos seus 60 anos e pergunta se é ali que se apanha o autocarro para o vaticano. O descarado velhote, aí dos seus 80 anos, referiu à senhora que não costuma falar com senhoras com mais de 40 anos, mas que para ela, por ser simpática, fazia uma excepção. A quase velha ainda teve lata de agradecer o elogio ao já velho. São romanos e basta.
Até que depois de um bocadão lá veio o autocarro…
Quando desci do autocarro, não podia deixar de ir ao vaticano. Só depois é que fui até à Via Conciliazione a ver se havia alguma novidade literária…sim algumas livrarias estão abertas hoje ao domingo.
Esperei pelas 12.00 horas para ver o papa lá da janela em ponto pequeno a começar a falar da festa do Corpo de Deus que eu já tinha celebrado em Portugal na 5ª feira passada. Estava uma multidão na praça de S. Pedro.
Daí a pouco fui apanhar o autocarro para voltar. Como não encontrei nenhum, tentei regressar a pé, apesar de ter um pé lesionado…
A meio do meu regresso, vejo um carro estampado contra uma motorizada. O motorista do carro estava com batina mais à comunhão e libertação, desleixado. Ao seu lado estava um franciscano que penso que o acompanhava.
Como Roma é Roma, o tal embatinado, perguntei aos que paramos para ver o acidente se alguém de nós tinha o triângulo para pôr la atrás no carro. Eu cá para mim. Afinal… em Roma não trazem os documentos e tudo o que é necessário?
Lá consegui chegar a casa…





Adérito Gomes Barbosa

Roma, 10 de Junho de 2012

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